Exu comia de tudo e sua fome era incontrolável.
Comeu todos os animais da aldeia em que vivia. Comeu os de quatro pés e comeu os de pena. Comeu os cereais, as frutas, os inhames, as pimentas. Bebeu toda a cerveja, toda a aguardente, todo o vinho. Ingeriu todo o azeite-de-dendê e todos os obis.
Quanto mais comia, mais fome sentia Exu.
Primeiro comeu tudo o que mais gostava, depois começou a devorar as árvores, os pastos, e já ameaçava engolir o mar.
Furioso com a situação, Orunmilá compreendeu que Exu não pararia e acabaria por devorar até mesmo o Céu. Então pediu a Ogum que detivesse o irmão, a todo custo. Para preservar a Terra, os seres humanos e até mesmo os Orixás, Ogum teve que matar o próprio irmão.
Mas a morte, entretanto, não aplacou a fome de Exu.
Mesmo depois de morto, podia-se sentir sua presença devoradora, sua fome sem tamanho.
Assim, os pastos, os mares, os poucos animais que restavam, todas as colheitas e até mesmo os peixes foram sendo consumidos. Os homens, sem ter o que comer foram definhando, e de fome foram morrendo, um a um.
Um sacerdote da aldeia consultou Ifá, e alertou a Orunmilá que: "Exu, mesmo em espírito, estava aclamando por sua atenção. Era preciso dar atenção a Exu, era preciso aplacar sua fome, Exu queria comer".
Orunmilá obedecendo o Oráculo, ordenou:
"Daqui por diante, para que Exu não provoque mais catástrofes, sempre que fizerem oferendas aos Orixás, deverão em primeiro lugar servir comida a ele".
Para haver paz e tranquilidade entre os homens, é preciso dar de comer a Exu, em primeiro lugar.
Comeu todos os animais da aldeia em que vivia. Comeu os de quatro pés e comeu os de pena. Comeu os cereais, as frutas, os inhames, as pimentas. Bebeu toda a cerveja, toda a aguardente, todo o vinho. Ingeriu todo o azeite-de-dendê e todos os obis.
Quanto mais comia, mais fome sentia Exu.
Furioso com a situação, Orunmilá compreendeu que Exu não pararia e acabaria por devorar até mesmo o Céu. Então pediu a Ogum que detivesse o irmão, a todo custo. Para preservar a Terra, os seres humanos e até mesmo os Orixás, Ogum teve que matar o próprio irmão.
Mas a morte, entretanto, não aplacou a fome de Exu.
Mesmo depois de morto, podia-se sentir sua presença devoradora, sua fome sem tamanho.
Assim, os pastos, os mares, os poucos animais que restavam, todas as colheitas e até mesmo os peixes foram sendo consumidos. Os homens, sem ter o que comer foram definhando, e de fome foram morrendo, um a um.
Um sacerdote da aldeia consultou Ifá, e alertou a Orunmilá que: "Exu, mesmo em espírito, estava aclamando por sua atenção. Era preciso dar atenção a Exu, era preciso aplacar sua fome, Exu queria comer".
Orunmilá obedecendo o Oráculo, ordenou:
"Daqui por diante, para que Exu não provoque mais catástrofes, sempre que fizerem oferendas aos Orixás, deverão em primeiro lugar servir comida a ele".
Para haver paz e tranquilidade entre os homens, é preciso dar de comer a Exu, em primeiro lugar.
(Reginaldo Prandi [A Mitologia dos Orixás])
E desde então rendemos homenagem a Exu antes de qualquer outra coisa, para que ele nos guarde e nos livre dos males, que olhe por nossos caminhos e nos guie em nossa caminhada!
Asé!!!
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